quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vão-se os gatos, passeiam os ratos


Por: Thomas Sastre
Ao que parece, tudo indica que as coisas do nosso interesse só caminham bem se forem prestadas algumas “gentilezas” às pessoas de quem dependem a solução. Hoje a sociedade não está muito preocupada com quem quer trabalhar e produzir. Se não entrarem em um esquema qualquer, não terão chance ou espaço. Afinal das contas:” carro que chia quer untura.”
Foi aberta a temporada da caça aos ratos. A medida que a sociedade está se organizando através de associações, ficando mais esclarecida os roedores do dinheiro público cada vez estão com mais receio. Mas os roedores, do reino animal, estão se proliferando cada vez mais no município. Vocês tem reparado porque tem surgido uma quantidade de cobras em tudo que é lugar? Escolas públicas, pousadas, casas de família, e principalmente em terrenos descampados. A falta de higiene esgotos a céu aberto barracões de obras abandonados e lixos jogados nos matos faz com que as cobras venham em busca do seu alimento predileto o rato. Apesar da saúde pública manter equipes de combate ao roedor, não tem sido suficiente. Pedir a colaboração dos moradores é como pregar no deserto. A doença causada pelo rato é a Leptospirose que é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira.
As leptospiras são bactérias eliminadas pela urina de ratos e outros animais, contaminando os esgotos, as tocas dos animais, o solo e alimentos. Durante as chuvas fortes, os rios, córregos e a própria rede de esgoto transbordam, aumentando assim a possibilidade de contaminação.
No ano 60 a China, um dos países mais populosos do mundo, iniciou a caça aos ratos. Moradores se dividiam por quarteirões, eliminando o roedor.
O governo gratificava os bairros que mais matassem ratos. Aqui em Búzios, pode ter diminuída a proliferação, mantendo as áreas verdes limpas e uma coordenação eficaz do serviço público e a saúde pública ser rigoroso na fiscalização de alimentos. Acredito que esclarecendo e unindo a população com cartilhas de higiene no combate ao roedor diminuiremos esta praga que não terá como escapar.

O rato que atende pelo nome de Recurso
A praga da impunidade, por que eles não ficam presos?
Uma questão crucial quando se trata de pôr fim à impunidade, é a existência de uma infinidade de recursos legais faz com que o rato do erário público escape. Entra em operação uma engrenagem destinada a evitar a todo custo sua condenação. A peça principal dessa engrenagem atende pelo nome de RECURSO. É por onde o rato escapa. Conheça o passo-a-passo de um processo de caça ao rato humano.
1º - Diante de uma denúncia a policia abre um inquérito e dá inicio a investigação.
2º -Encontrados indícios de culpa o inquérito é enviado ao ministério publico, nessa etapa o acusado pode atrasar a investigação com um pedido de liminar(recusando-se a depor por exemplo.)
3º -O Ministério Público denuncia a investigação à Justiça que marca o julgamento. Caso ele resulte em condenação, o acusado pode recorrer a um tribunal de segunda instância.
4º -Se esse segundo tribunal mantiver a sentença, o acusado tem a possibilidade de entrar com um Recurso Especial no Superior Tribunal de Justiça, e ao mesmo tempo com um Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal.
5º Anos podem se passar até que o Supremo Tribunal de Justiça julgue o processo: por meio de dispositivos como agravos, embargos e mandato de segurança, a defesa vai protelando o julgamento. Nesse período o acusado continua em liberdade conseguida mediante sucessivos Hábeas Corpus impetrados por seus advogados.
6º - O Supremo Tribunal de Justiça finalmente julga o caso. Ainda que mantenha a condenação, o processo tem que ser enviado ao Supremo Tribunal Federal para que o tribunal aprecie o pedido de Recurso Extraordinário. De novo a defesa pode entrar com pedido de agravos e embargos para atrasar o andamento do caso.
7º -Enquanto aguarda o veredicto final, o acusado continua em liberdade. Com o volume de processos acumulados no Supremo Tribunal Federal, um caso polêmico pode levar até 15 anos para ser julgado dependendo da situação a essa altura o crime já prescreveu e o rato escapa da ratoeira.
Diz o ditado popular” a ocasião faz o ladrão”, os ladrões do dinheiro público estão fazendo a ocasião.
Acabar completamente com a imoralidade publica é uma meta difícil. O que é possível fazer é conseguir chegar ao nível de corrupção que corresponda apenas a fraqueza inerente da condição humana.

METAMORFOSE AMBULANTE

Por Thomas Sastre

_Se hoje eu te odeio/Amanhã lhe tenho amor/Não sei quem eu sou/Lhe tenho horror/Lhe faço amor/.....Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes...

Quando derrotado o governo de Mirinho Braga, pelo seu sucessor Toninho Branco, Búzios passou quatro anos por uma profunda crise, não só boçal, mas moral. A certeza do sonho de uma nova Búzios, de Toninho, virou pesadelo, e deu lugar a sentimentos de derrota e incompetência. Os fantasmas nascidos no campo de batalha político pareciam assombrar a vida de todos. A falta de comunicação num município dominado por uma forma patriarcal, pobre de recursos, inculto, onde as quadrilhas políticas gravitam nas periferias, entorno das casas-grandes, gerada pela mentalidade caipira, preconceituosa, provinciana, dividida insestuosamente, em sua única diversão que é ver o mato crescer, jogar lixo e esgoto na rua, sem uma classe esclarecida, onde se apoiar fizeram com que as doutrinas políticas se diluíssem nos meios políticos.
Foi em meio a toda essa crise e clima de incertezas que nasceu e se projetou o jornal Primeira Hora. Como um caçador a procura de sua presa, as reportagens são caracterizadas com arte do instinto perverso do subjetivo e da fantasia. Em sua primeira fase o Primeira Hora encontrou no terror o estilo ideal para destruir Mirinho Braga e seus aliados, satisfazendo assim a equipe de Toninho Branco, a qual ele servia. As críticas e acusações ao governo Mirinho , as vezes até mesmo pessoais e familiar, são exploradas com riquezas de detalhes, um padrão técnico do editor, forçando assim o jornal a ser aceito socialmente pela equipe de Toninho galgar degraus para ter seu pedaço de bolo garantido na partilha das secretarias .Ao contrário do que se poderia imaginar seu pagamento final foi um “chega-pra-lá”(traições em tempo de campanha políticas são infantis, em relação as traições quando uma vez eleito).Depreciado e amargurado tenta seu apoio em outros municípios da região. Sem nenhum retorno, o referido jornal, compenetrado da necessidade de falta de apoio ao Mirinho, se atira abertamente em seus braços. Passa do amor ao ódio por Toninho e tudo que possa representar o governo e sua equipe. Esquecendo que o ódio aprisiona as pessoas ao seu passado.
Os personagens criticados são descritos como se pertencessem a um universo paralelo. Suas ações como se fossem comandadas por forças do além. Nenhum deles parece ser dono do seu destino. Não há críticas naturais. Tudo é intenso, abrupto, e autônomo. O povão inculto, dependente por vocação gosta e se deixa influenciar, surgindo novos críticos literários, e balzaquianas reclamonas. Ao ver-se livre de sua sócia fundadora o Primeira Hora segue o caminho da fácil conquista:Um programa de rádio. As locuções, junto a seus lumpens amestrados se intitulam as vozes messiânicas da esperança adotam declarações nobres. Uma nova versão de um Moisés AM em ondas curtas. Combate aquilo que representa o mal segundo se julgamento, até ver o destino do trem no fim da linha. O custo de tudo isso?Uma secretaria e emprego para toda sua equipe do jornal, merecidamente.
Nomeado editor chefe do gabinete de Planejamento e Orçamento “não pode mais editar....”
A nova cara do jornal promove o trabalho do Gestor e cultua a sua personalidade “um matrix, versão 2009”. Acusações e denúncias são inspiradas na primeira fase do jornal, quando denunciava os supostos descalábrios do governo de Mirinho pra enaltecer Toninho e seus eleitores,(a ordem dos fatores não altera o produto).
Jornais com fins políticos querem ser sempre admirados. Estão sempre pulando de bote em bote, acreditando que podem revolucionar. Passam a ver seus próximos como inimigos e tentam destruí-los tornando-se intrigueiros.Há quem acredite que da admiração nasce o respeito, mas da admiração também nasce a intriga e a inveja.Quanto maiores as diferenças mais esses dois componentes, inevitavelmente predominam.Isto traz para o relacionamento político e social um elemento destrutivo, implicância e hostilidade para pequenas coisas.Acaba, desta forma, com qualquer relação político-social , desagradavelmente.
A história ensina que muitos políticos precisam da mídia, da imprensa para clamar contra sua própria espécie, como se a ela não pertencessem, enquanto se encarregam de reproduzi-las nos bastidores. O político historiador Salustio (86 - 35AC), resumiu dessa maneira a decadência do império romano: “Em Roma tudo está a venda”, Salustio o moralista, que pregava a honestidade pública, também ganhou fama por ser um grande corrupto. Por isso não se deve acreditar em declarações e publicações com fins políticos.Nestes casos, só em ações, o resto é cacofonia, cinismo puro.

O primeiro emprego político a gente nunca esquece !

Por: Thomas Sastre

Para se governar com sabedoria, o bom pastor deve tosquiar, mas não esfolar as suas ovelhas. Não se destrói, em troca de resultados imediatos, aquilo que nos pode trazer maiores benefícios futuros. Diante de tanta mistificação que anda por aí hoje em dia, o que o município de Armação dos Búzios precisa é que as pessoas vejam a verdade e digam a verdade. Será que sempre a verdade de cada um é incompleta e distorcida até por interesses próprios? Ao que parece se formou um ambiente malsão que domina sobretudo o jogo miúdo ou graúdo dos interesses pessoais. Há hoje no município uma pequena parcela de espertos, a enganar uma larga maioria de ingênuos ou desinformados.
O filósofo Augusto Conte dizia que os vivos são cada vez mais governados pelos mortos. Mas o Barão de Itararé, humorista dos anos 30, corrigiu-o lembrando que os vivos são cada vez mais, governados pelos mais vivos. Do jeito que estão as coisas, a piada do barão tornou-se mais sábia que a observação do filósofo.
Búzios sofre muitos processos de mistificação. Há pessoas que mistificam as outras de forma deliberada e outras que mistificando ou deixando-se mistificar o fazem involuntariamente. O ambiente político é complexo, confuso e mutável e nele movem-se sacerdotes da oposição. Não só da oposição, da situação também. Vamos ser justos: Cada um considera única a sua verdade ou então entoa a ladainha de que o povo é o povo, é a oposição e nós é que estamos certos. É próprio da natureza humana que cada um, usando seus argumentos, tenha sempre como pano de fundo uma única preocupação contida numa frase: "E COMO É QUE EU FICO?".
O prefeito Mirinho Braga por sua experiência como profissional da política, sabe e entende muito bem o que realmente quer os cidadãos buzianos, reconhecendo que o caminho do diálogo é uma evolução, uma virada histórica. Não se pode governar trancado com decretos, pra o povo que está do lado de fora da porta, Há que abri-la com transparência, porque pra quem no o faz o povo ensina a abrir. Democracia é lei, e fora da lei é selvageria!
A falsidade de uma atitude política perante a sociedade pode criar uma nova espécie, e liquidar a outras espécies, reconhecer a inverdade como condição de vida é querer impugnar de maneira perigosa as idéias tradicionais. Infelizmente os governantes acabam-se perdendo nos labirintos das políticas partidárias matreiras, e nas delícias do “radical chique”.
O prefeito ao anunciar o retorno da Secretaria de Meio Ambiente independente, dá mais credibilidade, respeito e coerência a seu governo, já que vai precisar de um órgão executor que acompanhe a materialização das políticas por ele adotadas.
Moderno é pensar na cidade funcionando junto com o meio ambiente, sem agredi-lo e utilizando seus recursos para ganhar dinheiro. Porém a independência de cada Secretaria é fundamental para garantir que sejam consideradas as visões de cada uma.
Assim como é generoso com seus amigos o prefeito tem que ser com a sociedade esclarecida, que é o único caminho para manter sua credibilidade, e que se usem palavras distorcidas para esconder as verdades. Não esquecendo que a personalidade psicopata é muito freqüente nos governos. Diagnosticadas nos ambientes sociais que uma vez nomeado para algum cargo público, sobretudo, quando este está bem próximo do poder maior , em qualquer esfera, querem ser mais do que o próprio titular do referido poder, revelam-se por inteiro a doença e os sintomas mais freqüentes do psicopata, que são: poder ; status e diversão.Ao me referir ao termo psicopata, não emprego o termo como insulto de caráter moral, mas como um diagnóstico que pode ser diagnosticado por um psiquiatra, ou até mesmo pra observadores mais atentos.
O medo de perder dessa gente, esse apego ao poder, lembra a frase: “fora do poder não há salvação.” Mas acredito que pela forma do comportamento, todos eles acabarão falando sozinhos. Com o quadro político serenado, vai-se voltar a examinar as divergências existentes em busca de soluções para os impasses que desafiam o município, tais como credibilidade e saneamento básico.
Prestem muita atenção senhores políticos: o passado é a memória, o presente é a realidade e o futuro é ficção. Por isto temos que procurar entender que as negociações são inerentes à vida democrática. A conciliação é um objetivo que sempre se deve buscar, entretanto, pode camuflar artimanhas das mais sutis, mesmo que tudo se centre nos partidos ou na Câmara Municipal - o fórum mais adequado ao entendimento.
O essencial é estar preparado e idoneamente, com certo cuidado, afinal de contas é perigoso ser honesto. Separemos aquilo que visa o futuro da cidade daquilo que visa com esperteza os lucros imediatos e interesses pessoais.
Lembrando aos senhores que a prefeitura é uma empresa na qual o povo é o acionista principal e tem por lei e direito exigir seus dividendos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Thomas e o Senador


Thomas e o Senador Cristovam Buarque PDT

DIVERSIDADE CULTURAL

Não somos como nos vemos
Thomas Sastre


A construção da política cultural e social, transladou-se da cidade para os meios de comunicação, ilustrando-a apenas em uma tela.
È assim como os meios mostram nosso modo de ser, e ao desenvolvermos respondemos a iniquilação do que é diferente.
Com o propósito deste ano que se festejou no mundo todo o dia internacional da Diversidade Cultural, paira uma esperança, de que a partir de 1º de Janeiro, ao assumir o novo prefeito, e respectivo Secretário de Cultura, recuperaremos a nossa auto-estima cultural, e retomemos a idéia de uma cidade sem fronteiras, reinvindicando os diversos modos de ser de cada cidadão buziano.











Búzios nunca foi uma cidade homogênea, e por isso jamais pode definir-se culturalmente uniforme.mas assim mesmo é um paralelismo com ideário de um município integrado.
Esta cidade passou sua vida dissimulando origens, escondendo embaixo dos tapetes dos governos as diversas etnias que povoaram a aldeia de pescadores, misturando ou liquidando múltiplas identidades, reduzindo grupos sociais com suas tradições.
Selou-se para a nostalgia atual rótulos como “o paraíso buziano”, mas o tempo e a história se encarregam de mostrar-nos na cara que não somos puros como nos vemos.Somos uma farsa ordinária de uma sociedade deslumbrada, sábios e eruditos, apenas isso.
Apesar dessa farsa de falsos valores os nativos, os imigrantes de outros estados e países, marginalizados pela exclusão social, podem suportar o trabalho, e a exploração com mais dignidade de quem os gera.
As expressãoes musicais nas periferias, geram sempre muitos adeptos, mas seu clube de destratores, que é cada parcela da tal dita sociedade buziana recrimina depreciativamente.cada vez que negamos qualquer expressão artítica, damos um passo pra trás na construção de uma cidade verdadeira, para todos, sem fronteiras urbanas intransponíveis, com menos violência, com uma idéia de concórdia e bem estar.















Uma tarefa nada fácil, pois ademais de toda essa riqueza de identidade que povoa o município, considerada pobreza aos olhos do sistema, existe uma expressão cultural que encarna os humildes, e assim mesmo não podem tirar-se de cima o estigma de cidadãos de segunda classe.Estas manifestações que não são pensadas, espontâneas, sem a menor idéia de que podem ser mal divulgadas , a partir das políticas culturais, mais como expressão.Estas depreciadas entendidas como subculturas de bairros, na cidade, não podem passar despercebidas aos olhos dos políticos.Devem plantear-se seriamente sua gestão, tendo em conta a diversidade cultural, como um modo de garantia de que todas essas expressões que se encontram fragmentadas em Búzios, tenham a possibilidade de existir,de ter visibilidade, reconhecimento como uma estratégia política-cultural para não cairem na armadilha da violência, como único testemunho de pertinência, e como aval da voluntariedade de ser bem no meio de uma sociedade que lhe torna difícil a vida em sua plenitude.


A necessidade de planificar calendários e políticas públicas , centralizando-as no eixo da diversidade cultural não implica em trabalhar simplesmente em um suposto âmbito da cultura.Abarca a esfera do político econômico e social de maneira rotunda, poi a negação histórica e sistemática da diversidade mantém até os dias de hoje uma coleção de novos marginalizados, desconectados, diferentes e desiguais. Citando um exemplo, Búzios foi sempre toda direcionada a Rua das Pedras, e o Centro, sempre em destaque, e o resto, sempre o resto.Existem casos de jovens que se desempenham em distintos trabalhos e fixam suas residências em casa de parentes e amigos, que moram no centro, com vergonha de revelar seu bairro de origem periférica.Existem milhares de jovens que não podem ascender a oportunidade de emprego, e são empurrados para uma realidade de ocupações ilícitas, ou diretamente condenados a raízes laborativas por carecer de outras oportunidades, que não seja o comércio ambulante.



O mais problemático, as favelas, os bairros inespugnáveis, os guetos, e mais frequente que sua construção venha de fora dos meios, e por meios da indústria cultural._ que por não terem(eles), seus habitantes, as ferramentas para construir sua própria identidade, seus símbolos, suas verdadeiras representações, seu orgulho pessoal e grupal, acabam se isolando e gerando atitudes de revolta.

Vamos ser claros e com humildade entenderemos o que é a Diversidade Cultural, para aqueles que não sabem ou ouviram cantar o galo mas não sabem aonde.
A diversidade Cultural é um conceito essencial , impulsionado de maneira recente por uma declaração em 2001, e divulgada na Convenção da Unesco em 2004.A Diversidade Cultural não de ve impor-se simplesmente, porque o diálogo entre gente que pensa diferente soa bonito, atrativo exótico, tampouco deve implantar-se porque é um exercício de tolerância, e reconhecimento do outro.A diversidade cultural oferece um entendimento da complexidade do que é fruto de cada cidadão na atualidade, é por isso que deve plantear-se em conjunto, porque a falta de reinvindicação dos grupos sociais, sua omissão, e sua falta de integração na cidade, por parte do governo , equivale a oferece-los como simples objetos das mais variadas formas de exploração ao que pode submete-los o mercado.
(foto de artistas artesãos e o espaço cultural do Cilico)
Inumeráveis cidades e Estados já começaram a modificar-se e a replantar sua história oficial , e nós paramos no tempo.

Para trabalhar em políticas públicas de inclusão de grupos étnicos, desiguais, e diferentes, índios, negros, brancos, mulatos, amrelos, rosas...originários é preciso reconhecer e entender sua capacidade de criação, tais como: os artesãos , balés folclóricos , a música popular , forró, pagode,hip-hop,samba, bandas tradicionais, chorinhos, blocos de carnavais, cinemas nas praças,( como espetáculo), teatros de bairros , festas tradicionais (Sta Rita, Santana), músicas eruditas, escola de cinema de bairros, poesias, escultura, belas artes, circo. A cultura do espetáculo, festival de blues e cinema já tem seus espaços garantidos ,com seus patrocinadores, e seu sucesso absoluto na cultura do espetáculo.

È preciso abrir-lhes caminhos para se constituirem imagens poderosas de si mesmo, através das gestões assossiadas a alianças com políticas sociais, reativar casa de cultura nos bairros, dar-lhes um respaldo e uma segurança cultural séria, programas que garantam a governalidade em calendários artísticos, que promovam a inclusão , que ofereçam alternativas de trabalho e criação.

De fato que aimplementação implica a inversão financeira de parte do município ou estado, em todas as suas inversões, inversão pela qual o municípios argumentaram em todos os governos nunca ter dinheiro, mas isso não é uma razão séria e honesta no mundo atual.Nossos municípios vizinhos, vem investindo fortunas, financiando arte local, e anós , ninguém nos obriga a converter-nos em vítimas.

Para termos uma cultura sólida , além de pessoas preparadas, sem egos, e vaidades, há que se ter um Conselho deliberante da cidade , integrado por pessoas ligadas a cultura, e não a política, evitando-se assim picaretagens culturais.Criar dentro da secretaria o Instituto da Diversidade, um espaço singular e inédito de articulação social e cultural.
Uma idéia que deu certo, em vários países, resolvendo a exclusão social e o analfabetismo em 70 por cento.

Os críticos de plantão, que como sempre vivem atrasados, a fusão da Secretaria de Cultura ao Turismo deu certo em vários países e Estado como a Bahia, atentando ainda para a valiosa colaboração do INEPAC no aspecto de recuperação paisagística e arquitetônica dos municípios, atrváves dos respectivos estudos históricos, gerando desta forma uma nova visão de viabilidade turístico cultural.

Os críticos devem entender que a pasta da cultura não é pra se promoverem socialmente, criticam sem a menor consistência daqueles que fomentam rivalidae e vêem o mal em tudo e em todos, por convenções de lingagem superficiais que se intitulam profundas, o que se espera para o município, é que se construa algo com esperança, e não a farsa cultural que foi imposta pelos governos .

HIPÓCRITAS ELEITORES BUZIANOS

Por: Thomas Sastre

Meditação Natalina: quando a esperteza é exessiva acaba comendo o próprio dono.

Qualquer pessoa tem a obrigação de pensar e o direito de se expressar, claro que isso não acontece em Búzios onde a maioria são analfabetos. A idéia que se vende é que isto aqui tem que ser a península da ignorância e dos analfabetos.
Uma pequena parcela que vive de um falso elitismo, xenofóbicos, ditadorezinhos dissimulados, políticos mamulengos à serviço de quem os banca.
DISSIMULADO: elemento mais perigoso que Bandidos. O Bandido mostra logo sua cara, o dissimulado passa sempre a imagem de mocinho.
O povo Buziano se fosse bem informado saberia escolher seus governantes, e não ficaria calado quando pisoteiam sua honra, expulsaria de seus cargos os pseudos-líderes e tentaria recompor as instituições aviltadas.
Mas nós não fazemos nada disso, somos uma cambada de imbecis analfabetos afásicos assistindo as loucuras que se cometem em Búzios e contra cada um de nós.
Isto aqui é o município dos trouxas, que não distinguem um homem honrado de um pilantra, uma ação pelo bem geral de uma manobra para encher o bolso ou galgar mas um degrauzinho, no poder a qualquer custo.
Isto é o município dos mistérios onde quem é responsável absoluto não sabe de nada, ou finge enxergar outra realidade.
Estamos ameaçados de ser a península dos sem-vergonha, dos sem-caráter. A falta de pudor e cinismo imperam e não há: exceto o fórum municipal, lugar totalmente confiável.
Quem se deixa enganar tão facilmente se recusa a se informar e quem fecha os olhos para a realidade do município acaba tornando-se da mesma laia.
Hoje ninguém mais liga para processos, insultos leves ou pesados, aqui se vende, se troca comodidades, cargos, poder, dinheiro. A preservação de algum sórdido segredo ou simplesmente a covardia protegida.
Tudo é feito às escondidas porque os governantes não tem honra suficiente para enfrentar quem os elegeu.
Quem nos representou no governo passado apresenta problemas na justiça, e quem nos deveria representar sumiu pelo ralo. Mas assim mesmo mantém posse de lideranças aumentando as turbulências da germinação dos ressentimentos políticos procurando rebaixar ao instrumento auxiliar da demagogia. Acendem luzes sobre as trevas confusas da qual a demagogia se alimenta, a apaniguados por oportunistas que estão sempre amparados pelo sol que mais esquenta. Seus detratores descrevem que seus redutos eleitorais se limitam a selvagens gritarias das hordas analfabetas estupefatas pelo álcool, constuindo um aluvião zoológico.
Repetem suas origens de pescadores humildes, e preservacionistas ambientais, canários da terra que voam entre virtudes e humildade. Mas quando gorgeam politicamente assumem a forma carismática de gaviões gigantes que voam entre as trevas e perto do demônio.
De onde surgiu tudo isto? De onde surgiram estes políticos? De nós – nós os colocamos – nós através das mãos dos ditos representantes instituímos a vergonha Buziana como verdadeiros parteiros desta história.
E não argumentem que sou um provocador ou um polêmico o batismo desta incompetência me purificou de toda dúvida e de toda covardia.
Tudo cheira a podre, autoridades confusas, horizontes reduzidos.
Embora sem grande esperança, não há como tolerar mais. Há que se criar um mutirão de credibilidade para dar perseguição implacável ao cinismo. Destruir essa farsa de governar entre amigos e parentes, falsamente se fazendo passar por inimigos, membros de uma tribo incesta ou de outra para que Búzios pare de rastejar e comece a caminhar.
Há que concientizar-se para deixar de ser um “lumpem eleitor”.
Vamos mudar o giro da máquina apodrecida, concientização urgente!!
Só depende de você. HIPÓCRITA ELEITOR.

Assedio ou assombração política?

Thomas Sastre

Eu tinha me despedido formalmente da imprensa buziana em março de 2007.
Prometi a mim mesmo que não escreveria mais sobre o comportamento negativo dos políticos municipais.
Argumentei a meus poucos amigos que procuraria outra atividade, dedicaria meu tempo a temas positivos.
O problema é que os políticos buzianos me deprimiam, a imprensa a serviço dos governos, a idolatria com seus parajornalistas alimentando o engodo dos políticos me enojava, me emburrecia, me empobrecia. Estes energúmenos parasitários faziam brotar perebas em meu corpo – eu tinha que purgá-los – apesar de eu não ser um pessimista, já que os pessimistas são amargos. Seguindo meu instinto de realista esperançoso. Decidi seguir os pensamentos filosóficos do monge Láo-sé.
Um certo dia seus dicípulos correram apavorados ao encontro do mestre - !! Senhor estão roubando a colheita !! Estão invadindo as nossas casas !! As tribos estão se matando entre si!! A península está um caos !! O mundo vai acabar !! O que vamos fazer??!!
O mestre Láo-sé calmamente responde: se está acontecendo tudo isto o melhor que eu tenho a fazer é cuidar de meu jardim.
Deu tudo errado. Por mais que eu não queira acabo sendo assediado. É como uma assombração.
Eles estão em todas as partes: no cartório, no registro, no cadastro, nos jornais, na justiça, na câmara, nas ruas, nos bares.
Às vezes aparecem como: a Rainha de Sabá , em outra como Sereia na beira da lagoa.
Assumem a forma de cobra e de santos protetores. Quando voltam a seus estado natural se revelam uns autênticos ASNOS.
E como um paralelo pernóstico com as tentações de Santo Antônio do livro de Flaubert Quando santo é assediado pelo capeta.
E na realidade o problema nunca foram os governos e sim os instintos malignos que os políticos são capazes de despertar em cada um de nós: o conformismo, o analfabetismo, o parasitismo, o latrocínio, o pilantrismo, a vigaricie, a intriga, a paralisia.
Há sempre alguém de plantão disposto a se perverter em favor de seus líderes. Vejam o caso dos facistoideszinhos que os idolatram. Cumprem seus desejos seja: ameaças, intrigas, prepotêmcia ou publicações mentirosas.
Agora não tem mais jeito, ficou marcado como governo do vale-tudo, faltam 13 meses para saber como terminará o comportamento despudorado da camaradilha que se formou.
Um dia saberemos a história completa, mas o fato que os espectros que nos assombram
E nos assediam permanecem gerando cada vez mais divisão.
A falta de credibilidade nos obriga a conviver com os que se intitulam Pseudo-líderes que só sabem deixar as instituições aviltadas com suas tentações de “Santos-Asnos”.
Será que há um asno nas tentações de Santo Antônio no livro de Flaubert?!
Talves eu esteja enganado.

MERDA POLITICA E SOCIAL


Cansado de ver Búzios com esgoto escorrendo nas ruas e nas praias, Thomas Sastre, resolveu protestar. Criou este boné, com, digamos, um cocô cenográfico. Olha só na foto que a coleguinha Maria Fernanda Quintela mandou para o blog. A reclamação é justa, as praias de Búzios merecem um tratamento melhor, mas o resultado do protesto e o que mostram o dia dia os Politicos Locais tanto de oposição, situação de cima do muro de baixo do muro e aventureiros que se chegam ao Muro.